Segundo os últimos dados da OMS, a infertilidade afeta até 2 em cada 10 casais pelo mundo. São milhões de pessoas no Brasil que não conseguem uma gestação dentro de um ano com relações sexuais sem uso de métodos contraceptivos.
Dependendo do motivo da infertilidade há a indicação de um tratamento específico. Portanto, o diagnóstico é fundamental para as próximas condutas. As causas podem ser de origem feminina, masculina, de ambos do casal ou mesmo não identificadas em nenhum exame.
Os tratamentos na Medicina reprodutiva podem ser de baixa ou alta complexidade. A diferença é que enquanto os tratamentos de baixa complexidade são indicados para casos mais simples, e a fecundação (ou seja, o encontro do óvulo com o espermatozoide) é dentro do corpo da mulher, os tratamentos de alta complexidade têm indicações para casos mais complexos, e a fecundação ocorre no laboratório, fora do corpo.
O namoro programado é uma técnica de baixa complexidade, indicada para mulheres com alterações na ovulação, desde que ela tenha ao menos uma tuba uterina funcional. Para esta técnica, o sêmen precisa ser de boa qualidade. Neste método, a ovulação é monitorada por ultrassom e, próximo ao período fértil, o casal é orientado a manter relações sexuais.
Outra opção de baixa complexidade é a inseminação intrauterina (IIU), também conhecida como inseminação artificial. A IIU é indicada para os mesmos casais do namoro programado, mas que tenham uma pequena alteração no sêmen. Nesse caso, o sêmen é coletado e preparado para garantir a presença dos melhores espermatozoides na amostra. Simultaneamente, a ovulação é monitorada por ultrassom e, quando a ovulação estiver próxima, o sêmen preparado é colocado no útero.
Quando há uma piora significativa na qualidade do sêmen, idade materna mais avançada, obstrução das tubas uterinas, endometriose, necessidade de análise genética do embrião e outras questões, a indicação é pelas técnicas de alta complexidade, como a fertilização in vitro (FIV) e a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI).
Na FIV, a fertilização ocorre naturalmente em uma placa de cultivo no laboratório, enquanto na ICSI, o espermatozoide é injetado diretamente no óvulo com o auxílio de um micromanipulador.
Caso haja algum fator que impeça que os espermatozoides estejam no sêmen ejaculado, é possível a retirada cirúrgica de espermatozoides do epidídimo ou do testículo.
Se o casal precisar de doação de óvulos ou sêmen, ou for congelar gametas ou embriões, as técnicas de alta complexidade devem ser indicadas.
Para casais com doenças genéticas na família ou no caso de idade materna avançada com maiores riscos de doenças cromossômicas, é possível fazer uma biópsia dos embriões e a análise genética das células, com objetivo de transferir ao útero apenas embriões saudáveis.
Cada casal tem suas particularidades e apenas o especialista em Medicina reprodutiva pode direcionar as melhores opções!
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